Dengue
Agentes preocupadas com focos de larvas no Município
Hoje, 10 focos de larvas de mosquito foram encontrados no cemitério municipal até a primeira hora da tarde. A coleta segue sendo efetuada no decorrer do dia pelas agentes de combate a Dengue e Endemias, da Vigilância Ambiental Municipal. As amostras serão encaminhadas para a 9ª Coordenadoria Regional de Saúde para análise.
As agentes estão em campo realizando o trabalho de vistoria e relatam que não só no cemitério a situação é crítica, muitos focos de larvas de mosquito foram encontrados no bairro Centro e em todos os locais que foram verificados por meio de denúncia.
A agente Kelli Severo relata que no cemitério um dos principais focos são os vasos com flores de plásticos que encheram com as águas das chuvas. “Pedimos que a população perfure os vasos ou coloque areia evitando assim o acúmulo de água”, explicou Kelli.
A Secretaria Estadual da Saúde alerta à população gaúcha sobre a necessidade de esforços conjuntos de toda sociedade para combater o avanço da dengue e do mosquito Aedes aegypti, transmissor desta e de outras doenças, tais como Chikungunya e Zika Nas últimas semanas, o estado registrou aumento no número de notificações de casos suspeitos de dengue. Uma morte por dengue já foi registra e outras sete estão sendo investigadas no Rio Grande do Sul.
A agente Ana Paula Martins ressalta que a situação pede atenção e que eliminar os focos de mosquito é tarefa que deve ser realizada por toda a população. “Casos de dengue foram registrados em Salto do Jacuí no ano passado. É importante que a comunidade redobre os cuidados diários em seus pátios”, disse Ana Paula.
Verifique sua casa e elimine tudo que possa acumular água como pneus, tampas e garrafas pets e mantendo higienizados bebedores dos animais, cisternas, pratos de plantas, ralos e piscinas. Somente com a ajuda de todos podemos prevenir e eliminar os focos do mosquito.
A dengue não é contagiosa. Mas se o mosquito Aedes aegypti picar alguém com dengue, o vírus irá se multiplicar em seu organismo e, quando ele picar uma pessoa sadia, a doença será transmitida. A fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas.
Denuncias podem ser efetuadas na Ouvidoria Municipal, inclusive de forma anônima, pelo telefone 3327-1155.
Imprensa/Administração Municipal
